Tratamento para estrias em casa e na clínica

Existem tratamentos para estrias que apagam marcas novas e melhoram a aparência das mais antigas.

Um dos principais problemas de beleza que atormentam as mulheres são as estrias. Essas listras tão “queridas” marcam a pele como uma cicatriz e dependendo do local atrapalham o visual e a autoestima de quem sofre com elas. Elas aparecem quando há rupturas das fibras de colágeno e elastina localizadas na derme (camada mais profunda da pele).

Qualquer distensão maior da pele pode provocá-las. Fase de crescimento, gravidez ou ganho de peso muito rápido são algumas situações em que elas podem surgir.

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Por que eu fui escolhida?

Estrias são mais comuns nas mulheres, principalmente nos glúteos, coxas, abdômen e seios. Mas podem aparecer também nos homens que abusam de musculação ou de anabolizantes. Fatores genéticos também podem influenciar. Usar diariamente cremes hidratantes é principal medida preventiva para preservar a saúde e a elasticidade da pele.

Lesões mais recentes são geralmente avermelhadas, evoluindo mais tarda para uma tonalidade mais branca. Estrias recentes respondem bem melhor a tratamentos dermatológicos, enquanto que as mais antigas são como cicatrizes. Então, quanto mais cedo for iniciado o tratamento para estrias, melhor será o resultado. E o inverno é o melhor período para isso.

Quando a plástica é a solução?

A abdominoplastia pode ser a solução para quem tem muitas estrias na barriga, fruto de uma ou mais gestações por exemplo. Se as estrias estiverem localizadas abaixo do umbigo, todas podem ser removidas com a abdominoplastia, garantem especialistas. Mas se estiverem localizadas acima dele, sairão parcialmente. Mas essa solução só vale para mulheres que não pretendem mais engravidar. Caso contrário, as estrias voltarão a aparecer no mesmo local.

Quanto custa?

O preço dos tratamentos pode variar. Depende da extensão da área a ser tratada, da marca do equipamento utilizado pelo profissional e da cidade onde ele atua, entre outros fatores. Mas é possível dar uma referência de valores médios:

  • Tratamento em casa com cremes à base de ácido retinoico e ativos hidratantes: de 80 a 150 reais por mês.
  • Microdermoabrasão e peeling químico: de 300 a 800 reais cada sessão.
  • Laser, radiofrequência e infravermelho: de 500 a 2 mil reais cada sessão.
  • Preenchimento com ácido hialurônico: de mil a 2 mil reais cada sessão.
  • Divulsão dérmica: de 2 a 5 mil reais o tratamento.

Tratamento para estrias nos consultórios

Cada caso é um caso. Deve-se levar em conta o tempo de aparecimento da estria, onde ela está localizada, se é larga ou fina, tipo de pele e estilo de vida da paciente, entre outros fatores. Os dermatologistas dizem que não existe um tratamento que possa ser classificado como o melhor de todos.

Geralmente, a melhora vem da combinação de vários procedimentos e, mesmo assim, não há a garantia de que o resultado atenda à expectativa da paciente.  Todos os tratamentos  têm a mesma finalidade: estimular a formação de colágeno, a proteína que preenche e disfarça a cicatriz, e a reestruturação das fibras elásticas, que ficaram esgarçadas.

O processo costuma ser lento, levando alguns meses para as estrias novas melhorarem e de um a dois anos para as antigas. Ainda assim, o tratamento bem indicado corrige até 80% as estrias novas e melhora de 40 a 60% as antigas. Segundo os especialistas, a estria branca nunca desaparece totalmente, mas tem o tamanho reduzido e se torna menos visível. Algumas técnicas sugeridas:

Laser fracionado (para estrias novas e antigas).
A energia de lasers fracionados aquece a área das estrias e provoca um dano controlado na epiderme e na derme para estimular a produção do colágeno. A pele é renovada e há uma boa melhora na estrias que ficam menos aparentes. Mas é necessário cuidado no tratamento da pele morena ou bronzeada, pois existe o risco de manchar.

Três a oito sessões são necessárias, dependendo do tipo e da quantidade de estrias.

Radiofrequência e infravermelho (para estrias novas e antigas).
Esses equipamentos não causam danos à epiderme, pois aquecem somente a camada superficial para estimular a produção de colágeno. Eles também garantem bons resultados na flacidez.  São recomendados para tratamentos do abdômen depois da gestação. São necessárias de oito a dez sessões, dependendo do tipo e quantidade de estrias.

Peeling químico (para estrias novas e antigas).

Esse tratamento força a renovação celular e a formação de novas fibras de colágeno na área das estrias. Cinco a oito sessões de peeling são indicadas, de acordo com o tipo e quantidade de estrias.

Microdermoabrasão (para estrias novas e antigas).

Conhecido também como peeling de cristal ou de diamante, é na verdade uma esfoliação na pele feita através do atrito de micro-cristais ou de lixa com diamantes. Aplicado sobre as estrias, força a renovação da pele e estimula a produção de colágeno na área afetada. Cinco a oito sessões são indicadas.

Preenchimento com ácido hialurônico (para estrias antigas).

O produto é injetado nas depressões, nivelando e preenchendo a pele. O Ácido Hialurônico estimula a produção de colágeno, deixando a pele firme e uniforme. Três a cinco sessões são necessárias, dependendo da quantidade de estrias.

Divulsão dérmica (para estrias antigas).

É um procedimento cirúrgico e considerado o último recurso para tratar estrias mais antigas. Cada estria é tratada individualmente, sendo agredida com uma agulha especial, a fim de provocar rupturas no interior da derme onde está a estria e estimular o aparecimento de colágeno novo. É um método muito demorado, pois são necessárias uma ou duas sessões para cada estria.

Tratamento para estrias em casa

É importante aplicar diariamente cremes com ativos que ajudam  na recuperação da pele e que contribuam para a prevenção. Eles podem ser usados em conjunto, no mesmo creme, ou de modo alternado e devem ser associados a substâncias hidratantes, fundamentais para evitar o aparecimento de novas estrias. Veja os principais.

Ácido retinoico: Para as estrias novas e antigas, é o ativo mais eficaz. O ácido retinoico promove a renovação celular e estimula a produção de colágeno. É o mesmo ácido usado em peelings, mas em concentração bem menor.  Se optar por esse método, evite se expor muito ao sol, pois há o risco de manchar a pele.

Vitamina C: é mais suave do que o retinoico, mas também contribui para a produção de colágeno, só que com menos intensidade.

Ácidos glicólico e salicílico: esfoliam a pele, estimulando a renovação celular e a penetração de outros ativos, como o ácido retinoico e a vitamina C.

SCA: é a sigla para Secreção do Cryptomphalus Aspersa, um pequeno caracol. Esse princípio ativo já foi usado na recuperação das vítimas de queimadura. Depois, passou a ser sintetizado artificialmente e empregado no tratamento de cicatrizes e estrias. Ele atua como regenerador da pele, mas é menos eficiente do que o ácido retinoico e a vitamina C.

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Ativos hidratantes: “São fundamentais tanto na prevenção como também na manutenção do tratamento. Sem hidratação, não há método que funcione. Destaque para a vitamina C, a vitamina E, o D-pantenol, o ácido lático, o ácido hialurônico, o retinol, o óleo de semente de uva e o de rosa mosqueta.

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